quarta-feira, 19 de março de 2008

Sing, my angel of music!


"O Fantasma da Ópera" é, sem sombra de dúvidas, o melhor musical que eu já assisti. Supera "Cinderela em Paris" ou "Moulin Rouge!" com grande facilidade. A história é conhecida sem ser lugar-comum (talvez o final, para alguns, deixe um pouco a desejar - até concordaria). Não há quem não se identifique com a história - e há muitas pessoas, talvez, que já tenham passado pelo "dilema Christine", a escolha entre o amor confortável e seguro que lhes remete à infância e o amor peculiar pelo gênio daquele que se esconde nas sombras, estimulando e instigando os seus dons, levando-lhes ao seu mundo paralelo. Essa, para mim, é a grande idéia do musical... e Christine estava certa? Fez a escolha correta? Não há uma escolha correta, de fato. "Toda escolha gera uma renúncia", e ela precisava renunciar a algo. Ela não poderia continuar na dicotomia de uma vida dupla e arriscou no que de fato pensou que seria sua felicidade. O filme acaba aí, nesta escolha, e parece que tudo então se tornou um campo florido. Foi aí que o filme falhou. Falhou em mostrar ao que Christine renunciou, falhou em humanidade em prol dos "happy endings". Mas não há happy endings. Há escolhas. E renúncias.

Ah... eu conheci o musical de uma maneira não exatamente culta. Foi mesmo ouvindo "The Phantom of the Opera", a música-tema, na belíssima voz da belíssima, porém insuportável, Tarja Turunen:

In sleep he sang to me, in dreams he came

that voice which calls to me and speaks my name

And do I dream again?

For now I find the Phantom of the Opera is there, inside my mind...

Sing once again with me our strange duet

My power over you grows stronger yet

And though you turn from me, to glance behind

The Phantom of the Opera is there, inside your mind...

Those who have seen your face draw back in fear

I am the mask you wear...

It's me they hear...

Your spirit and my voice/My spirit and your voice in one combined

The Phantom of the Opera is there... inside your mind/inside my mind...

In all your fantasies, you always knew that man and mystery...

...were both in you

And in this labyrinth where night is blind

The Phantom of the Opera is there... inside your mind/inside my mind...

Sing, my Angel of Music!

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