sábado, 5 de abril de 2008

Guerreiras Mágicas de Rayearth


Guerreiras Mágicas de Rayearth é um mangá criado pelo grupo CLAMP e publicado pela revista semanal Nakayoshi em 1994. Possui uma versão em anime.

Durante uma excursão escolar, três garotas, Lucy Shidou, Marine Ryuuzaki, e Anne Hô-Ôji, de três escolas distintas, são convocadas da Torre de Tóquio pela Princesa Esmeralda para salvarem Zefir.
  • Lucy Shidou é a líder das guerreiras. Mora em um dojo, tem três irmãos e um cachorro (Hikari). É carismática e consegue entender o que os animais falam. Adora estar nessa aventura com suas outras amigas guerreiras. É carinhosa e impulsiva, sempre que há perigo, ela é a primeira a proteger suas amigas e amigos, sem pensar no que possa acontecer com ela. Seu Mashin é o Rayearth que estava adormecido no Templo das Chamas. Lucy tem o poder de controlar o fogo.
  • Marine Ryuuzaki é filha de um empresário muito famoso e estuda em uma escola para meninas nobres. É muito engraçada e muito brava também, se estressa facilmente, principalmente quando está com duvida sobre alguma coisa, ou está brava com Mokona. Acha que essa história de se tornar guerreiras é meio maluca, mas no final das contas acaba gostando. Seu Mashin é Celes que estava adormecido no Templo do Mar e seu poder é da água.
  • Anne Hô-Ôji é a mais racional e inteligente das guerreiras. Estuda numa escola para alunas superdotadas. É super amorosa e está sempre bem humorada. Apesar de estar assustada com a história de se tornar uma guerreira mágica, ela gosta. Está sempre dando bons conselhos para as outras guerreiras e ela tem um ótimo coração. Seu Mashin é Windon que estava adormecido no Templo dos Céus e seu poder é do vento.
Ah, ainda consigo sentir os ventos de um passado distante de quando esse desenho passava no SBT (ou seria na Globo? não consigo mais me lembrar...), e alegrava as manhãs das crianças sonolentas, preguiçosas ou sumariamente impedidas de brincar na rua.

Mas me remete, também, a um certo trio de Primeiro Ano do Ensino Médio no Colégio Dom Bosco. E como dá pra traçar paralelos entre as três menininhas inocentes desse desenho (que era uma paixão compartilhada entre mim e a Liana - a Rafaela ainda não sabia ser nerd.) e o trio que se formou forçadamente e acabou fraco, distante e fragmentado.

Quando eu paro para me lembrar de todas as coisas, todas as conversas, todos os papéis gastos em conversinhas bobas passadas de mão em mão na sala de aula, as brigas dos professores, as discussões internas, os ciúmes, as intrigas, os venenos, as lágrimas, eu me lembro com tristeza de ter esquecido disso tudo - um dos momentos de maior aprendizado e crescimento emocional da minha vida.

O mais triste é lembrar que nós três - outrora três colunas que sustentavam uma história - não temos sequer uma foto juntas. Não mais.

É triste a certeza de que, também, nossos caminhos não voltarão a se cruzar. E, caso se cruzem, não passarão de um frio "olá, adeus" de palavras que perdem o sentido assim que saem pela boca.

Mas preciso deixar registrado o quanto vocês foram importante. E o quanto nós, como um conjunto, fomos importantes. E especiais. De uma certa maneira, inesquecíveis. Porque, em alguma caixinha no depósito das memórias, algo sempre vai tocar nossos corações com aquela sensação quente e saudosa, toda vez que essas memórias forem estimuladas.

Como hoje.

Vínculos (bons) como esses nunca se quebram de fato.

Fico feliz =)

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